Informativo

Feira do Conhecimento promove integração de Ensino Básico e Universidade na praça Silviano Brandão

Na manhã do último sábado (22/10), a Praça Silviano Brandão, no Centro da cidade, recebeu a Feira do Conhecimento de Viçosa 2011, atividade integrante do Simpósio de Integração Acadêmica da Universidade Federal de Viçosa (SIA/UFV). O evento encerrou as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na cidade e foi organizado pelo Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef, do Departamento de Solos, em parceria com o Programa de Educação Tutorial de Biologia (PET-Bio) e com a Secretaria Municipal de Educação.

Mais de 50 trabalhos, desenvolvidos em 15 escolas públicas da Educação Básica de Viçosa, foram inscritos na Feira. Desde o mês de junho essas escolas interagem com pesquisadores, professores e estudantes da UFV, realizando trabalhos em torno de 23 temas. Algumas dessas produções aconteceram via Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Bolsas de Extensão (Pibex), PET-Bio e projeto “Feira de Ciências”, do Departamento de Química. Ao todo, cerca de 900 estudantes apresentaram painéis, jogos, cartazes, maquetes e experimentos sobre diversas áreas do conhecimento.

Alguns resultados das interações entre Educação Básica e Universidade já haviam sido apresentados nos dias 17, 18 e 19 no Campus da Universidade, durante o SIA. A estudante do 3º ano da Escola Estadual Dr. Raimundo Alves Torres, Danúbia Vilar Gomide, apresentou com os colegas o trabalho “Quer ser sustentável?”, no qual eles defendem que é possível viver de forma sustentável em qualquer lugar, seja na zona rural, seja na zona urbana. Camila Penna, da mesma escola, levou à UFV maquete e painel para defender o tema “Biodigestores”, que aborda a possibilidade de transformação de resíduos em gás e adubo.

Os trabalhos apresentados na Feira abordaram diversos temas. Os estudantes do 7º da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima e o Departamento de Biologia Geral pesquisaram os “Insetos”, destacando a importância de se preservá-los. Entre as atividades desenvolvidas durante o projeto, os alunos foram a campo e coletaram amostras de insetos, além de conhecerem o cotidiano dos pesquisadores nos laboratórios da UFV. Os participantes levaram à praça um jogo de perguntas e respostas sobre o tema. . “Muita gente acha que os insetos não servem pra nada, mas eles são importantes para a nossa vida e para a natureza”, afirma o estudante da turma, Luca Chagas Oliveira.

O tema “Fungos” foi apresentado pelos estudantes do 1º, 6º, 8º e 9º anos da Escola Municipal Ministro Edmundo Lins e, também, pelo 5º ano da Escola Municipal Anita Chequer. Nos trabalhos levados à Feira, os estudantes destacaram a importância dos cogumelos para a alimentação. A professora do Departamento de Microbiologia, responsável pelo tema, Maria Catarina Megumi Kasuya, destacou o envolvimento dos estudantes de pós-graduação na realização dos trabalhos. “Foi uma oportunidade de fazer com que nossos estudantes de pós-graduação tivessem contato com estudantes de escolas públicas e os estudantes de escolas públicas saberem que têm diversas opções dentro da universidade”, afirma.

O Museu de Zoologia da UFV trabalhou o tema “Vertebrados” com a turma do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Dr. Arthur Bernardes e expôs uma pequena mostra do seu acervo, composta por esqueletos de animais e fósseis. E o Museu de Ciências da Terra montou a exposição itinerante “Solos: Evolução e Diversidade”, que foi monitorada por 30 estudantes do 6° ao 9° ano da Escola Estadual Sebastião Lopes de Carvalho. Desde setembro a escola trabalha o tema Solos com bolsistas do Museu.

A Feira do Conhecimento chamou a atenção das pessoas que passavam pela praça central da cidade. O médico, Paulo Saraiva, que passava pela praça disse ter achado a mostra muito interessante e instrutiva. “É um evento que deveria acontecer de vez em quando, porque estar aqui acrescenta bastante tanto aos adultos quanto às crianças”, defende o cirurgião.

Para a secretária de educação, Ana Lucia de Oliveira Silva, a universidade é uma grande parceira na educação municipal e a Feira do Conhecimento é importante, pois permite “às escolas e aos alunos participarem do conhecimento científico. O projeto trabalha a autoestima do aluno e do professor e faz com que a qualidade da educação melhore”, destaca.

Desde o ano passado, o projeto passou a fazer parte oficialmente do SIA. Para a presidente da Comissão Coordenadora do Simpósio, professora Rita de Cássia Braúna, a Feira é o momento do SIA em que ocorre a integração entre a Universidade e o espaço da cidade. “Pensando no mote do SIA, que são os ‘diálogos interdisciplinares: a Universidade em movimento’, é a extensão se fazendo do espaço para além das quatro pilastras. É assim que precisa ser a extensão, levar conhecimento, mas também trazer a comunidade para próximo da universidade”.

A atual curadora do Museu de Ciências da Terra, Irene Maria Cardoso, enxerga o projeto como um importante momento de interação da Universidade com a sociedade. “A Feira é só um momento. Antes dela tem toda a preparação, quando as crianças vão para dentro da Universidade, os estudantes da Universidade vão para as escolas e isso é importante na construção do conhecimento”, ressalva.

(Vitor Secchin e Paula Machado)

Na manhã do último sábado (22/10), a Praça Silviano Brandão, no Centro da cidade, recebeu a Feira do Conhecimento de Viçosa 2011, atividade integrante do Simpósio de Integração Acadêmica da Universidade Federal de Viçosa (SIA/UFV). O evento encerrou as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na cidade e foi organizado pelo Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef, do Departamento de Solos, em parceria com o Programa de Educação Tutorial de Biologia (PET-Bio) e com a Secretaria Municipal de Educação.

Mais de 50 trabalhos, desenvolvidos em 15 escolas públicas da Educação Básica de Viçosa, foram inscritos na Feira. Desde o mês de junho essas escolas interagem com pesquisadores, professores e estudantes da UFV, realizando trabalhos em torno de 23 temas. Algumas dessas produções aconteceram via Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Bolsas de Extensão (Pibex), PET-Bio e projeto “Feira de Ciências”, do Departamento de Química. Ao todo, cerca de 900 estudantes apresentaram painéis, jogos, cartazes, maquetes e experimentos sobre diversas áreas do conhecimento.

Alguns resultados das interações entre Educação Básica e Universidade já haviam sido apresentados nos dias 17, 18 e 19 no Campus da Universidade, durante o SIA. A estudante do 3º ano da Escola Estadual Dr. Raimundo Alves Torres, Danúbia Vilar Gomide, apresentou com os colegas o trabalho “Quer ser sustentável?”, no qual eles defendem que é possível viver de forma sustentável em qualquer lugar, seja na zona rural, seja na zona urbana. Camila Penna, da mesma escola, levou à UFV maquete e painel para defender o tema “Biodigestores”, que aborda a possibilidade de transformação de resíduos em gás e adubo.

Os trabalhos apresentados na Feira abordaram diversos temas. Os estudantes do 7º da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima e o Departamento de Biologia Geral pesquisaram os “Insetos”, destacando a importância de se preservá-los. Entre as atividades desenvolvidas durante o projeto, os alunos foram a campo e coletaram amostras de insetos, além de conhecerem o cotidiano dos pesquisadores nos laboratórios da UFV. Os participantes levaram à praça um jogo de perguntas e respostas sobre o tema. . “Muita gente acha que os insetos não servem pra nada, mas eles são importantes para a nossa vida e para a natureza”, afirma o estudante da turma, Luca Chagas Oliveira.

O tema “Fungos” foi apresentado pelos estudantes do 1º, 6º, 8º e 9º anos da Escola Municipal Ministro Edmundo Lins e, também, pelo 5º ano da Escola Municipal Anita Chequer. Nos trabalhos levados à Feira, os estudantes destacaram a importância dos cogumelos para a alimentação. A professora do Departamento de Microbiologia, responsável pelo tema, Maria Catarina Megumi Kasuya, destacou o envolvimento dos estudantes de pós-graduação na realização dos trabalhos. “Foi uma oportunidade de fazer com que nossos estudantes de pós-graduação tivessem contato com estudantes de escolas públicas e os estudantes de escolas públicas saberem que têm diversas opções dentro da universidade”, afirma.

O Museu de Zoologia da UFV trabalhou o tema “Vertebrados” com a turma do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Dr. Arthur Bernardes e expôs uma pequena mostra do seu acervo, composta por esqueletos de animais e fósseis. E o Museu de Ciências da Terra montou a exposição itinerante “Solos: Evolução e Diversidade”, que foi monitorada por 30 estudantes do 6° ao 9° ano da Escola Estadual Sebastião Lopes de Carvalho. Desde setembro a escola trabalha o tema Solos com bolsistas do Museu.

A Feira do Conhecimento chamou a atenção das pessoas que passavam pela praça central da cidade. O médico, Paulo Saraiva, que passava pela praça disse ter achado a mostra muito interessante e instrutiva. “É um evento que deveria acontecer de vez em quando, porque estar aqui acrescenta bastante tanto aos adultos quanto às crianças”, defende o cirurgião.

Para a secretária de educação, Ana Lucia de Oliveira Silva, a universidade é uma grande parceira na educação municipal e a Feira do Conhecimento é importante, pois permite “às escolas e aos alunos participarem do conhecimento científico. O projeto trabalha a autoestima do aluno e do professor e faz com que a qualidade da educação melhore”, destaca.

Desde o ano passado, o projeto passou a fazer parte oficialmente do SIA. Para a presidente da Comissão Coordenadora do Simpósio, professora Rita de Cássia Braúna, a Feira é o momento do SIA em que ocorre a integração entre a Universidade e o espaço da cidade. “Pensando no mote do SIA, que são os ‘diálogos interdisciplinares: a Universidade em movimento’, é a extensão se fazendo do espaço para além das quatro pilastras. É assim que precisa ser a extensão, levar conhecimento, mas também trazer a comunidade para próximo da universidade”.

A atual curadora do Museu de Ciências da Terra, Irene Maria Cardoso, enxerga o projeto como um importante momento de interação da Universidade com a sociedade. “A Feira é só um momento. Antes dela tem toda a preparação, quando as crianças vão para dentro da Universidade, os estudantes da Universidade vão para as escolas e isso é importante na construção do conhecimento”, ressalva.

(Vitor Secchin e Paula Machado)


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